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Apneia do sino: obesidade e produção hormonal são fatores de risco

A síndrome da apneia do sono é uma preocupação atual tanto dos médicos quanto dos pacientes. A doença ganhou maior destaque em 2010, com um estudo realizado na cidade de São Paulo, o Episono. O estudo avaliou mais de 1000 pessoas com questionários sobre a qualidade do sono e exame de polissonografia. Dentre os avaliados, 33% tiveram o diagnóstico da síndrome da apneia.
Apneia do sono significa a parada completa do fluxo do ar pelo nariz ou pela boca por 10 segundos ou mais. A hipopneia é uma diminuição do fluxo do ar em mais de 30%. Tanto a apneia quanto a hipopneia estão presentes na síndrome da apneia obstrutiva do sono. O exame que faz a investigação é a polissonografia, na qual o paciente dorme em um laboratório do sono com monitorização de vários parâmetros, como eletrocardiograma e oxigenação. Se a pessoa apresentar mais de cinco episódios de apneia ou hipopneia por hora de sono e apresentar queixas de cansaço e sonolência durante o dia, ela tem o diagnóstico de apneia. Outro critério é um valor de 15 ou mais episódios de apneia ou hipopneia por hora independente de ter queixas.
Durante o sono, nossos músculos estão mais relaxados. Em determinadas pessoas, a musculatura da faringe, quando mais relaxada, pode levar ao estreitamento da passagem do ar. Essa via aérea estreita leva à hipopneia e à apneia, que reduzem a oxigenação do sangue. O cérebro percebe essa alteração e envia sinais para que a pessoa acorde e respire, assim voltando ao normal. Portanto, além da queda da oxigenação no sangue, a pessoa desperta várias vezes durante o sono, o que leva a pessoa a sentir cansaço e sonolência durante o dia, baixa produtividade no trabalho e até acidentes de trânsito.
A maioria das pessoas que possui a doença da apneia apresenta ronco, que é o principal motivo que as faz procurar ajuda do especialista. Mas não necessariamente quem ronca tem a doença. O ronco tem várias causas, dentre elas problemas na respiração nasal, como rinite e desvio de septo, e mau alinhamento dos dentes. Ingerir bebidas alcoólicas à noite e dormir de barriga para cima também são hábitos que favorecem os roncos.
Nem sempre a apneia do sono precisa de aparelhos para ser tratada ou controlada. Casos leves de apneia associados a um ganho de peso podem ser resolvidos com programas de reeducação alimentar e exercícios físicos. Porém, como o excesso de peso é apenas um dos fatores que desencadeiam a doença, não se pode garantir que o emagrecimento resolverá totalmente o problema. A avaliação de cada caso por um especialista é fundamental para orientação do tratamento.
Sabemos que existe uma predisposição, isto é, uma carga genética para desenvolver a doença. Mas a apneia é muito mais complexa. Vários fatores contribuem para a doença surgir ou se agravar:
• Alterações anatômicas, como a mandíbula posicionada para trás (retrognatismo) e aumento do tamanho das amígdalas e adenoide, o que é mais comum em crianças.
• Obesidade: a gordura se acumula no pescoço, reduzindo o diâmetro da faringe, e no tórax, levando a um maior esforço para respirar.
• Função hormonal: os hormônios sexuais femininos são tidos como protetores da doença, o que explicaria o fato de os homens serem mais acometidos, e a diferença entre os sexos diminuir quando chega a menopausa. O hormônio tireoideano também exerce influência nas atividades do organismo durante o sono. O hipotireoidismo, ou seja, a redução da produção de hormônios pela glândula tireoide, deve ser pesquisado. A síndrome da apneia é uma das indicações de tratamento com reposição do hormônio tireoideano.
Caso você sofra de apneia do sono, procure uma clínica especializada para avaliar o que está causando o problema e se ele pode ser reversível. Em alguns casos, a mudança de hábitos pode fazer toda a diferença.
Minha Vida

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