Para ficar longe da doença cardiovascular, aumente a ingestão de fibras. Especialistas recomendam 26 a 38 gramas por dia, mas um novo estudo publicado na “British Medical Journal” mostra que, depois de um infarto, o consumo de 10 gramas a mais de fibras por dia está associado a 15% menos chance de morrer nos nove anos seguintes.
Um dos autores do estudo, Shanshan Li, do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública Harvard de Boston, nos EUA, destaca que, “além dos medicamentos, é importante observar que outros fatores podem melhorar a qualidade de vida”.
Com este objetivo, Li e equipe analisaram dados de grandes estudos americanos: um com cerca de 122 mil enfermeiras e outros com mais de 51 mil médicos. Em ambos, os participantes respondiam questionários de estilo de vida todo ano.
Ao longo de 30 anos, um total de 2.258 mulheres e 1.840 homens sofreram um primeiro infarto. Nove anos depois, 1.133 morreram (682 mulheres e 451 homens). Como os investigadores os dividiram em vários grupos em função da ingestão de fibras diárias, puderam extrair dados muito precisos.
Aqueles que comeram mais fibras (entre 27 e 36 gramas por dia) tinham 25% menos probabilidade de morrer de qualquer causa nos próximos nove anos após o infarto, em comparação com o grupo de alimentos menos fibra consumida (12 a 17 gramas).
Considerando-se apenas os problemas cardiovasculares como causa de morte, diz o estudo, “quem comeu mais fibras teve um risco 13% mais baixo”. E os resultados, dizem, “ajustamos a outros fatores que poderiam afetar a probabilidade de sobrevivência após o AVC, tais como idade, história médica e de outros hábitos alimentares e estilos de vida”.
O Globo
Um dos autores do estudo, Shanshan Li, do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública Harvard de Boston, nos EUA, destaca que, “além dos medicamentos, é importante observar que outros fatores podem melhorar a qualidade de vida”.
Com este objetivo, Li e equipe analisaram dados de grandes estudos americanos: um com cerca de 122 mil enfermeiras e outros com mais de 51 mil médicos. Em ambos, os participantes respondiam questionários de estilo de vida todo ano.
Ao longo de 30 anos, um total de 2.258 mulheres e 1.840 homens sofreram um primeiro infarto. Nove anos depois, 1.133 morreram (682 mulheres e 451 homens). Como os investigadores os dividiram em vários grupos em função da ingestão de fibras diárias, puderam extrair dados muito precisos.
Aqueles que comeram mais fibras (entre 27 e 36 gramas por dia) tinham 25% menos probabilidade de morrer de qualquer causa nos próximos nove anos após o infarto, em comparação com o grupo de alimentos menos fibra consumida (12 a 17 gramas).
Considerando-se apenas os problemas cardiovasculares como causa de morte, diz o estudo, “quem comeu mais fibras teve um risco 13% mais baixo”. E os resultados, dizem, “ajustamos a outros fatores que poderiam afetar a probabilidade de sobrevivência após o AVC, tais como idade, história médica e de outros hábitos alimentares e estilos de vida”.
O Globo