A Secretaria Municipal de Saúde de Itaperuna, RJ, através da Vigilância em Saúde, divulgou o Boletim Epidemiológico da Saúde de casos notificados e confirmados referentes a algumas doenças ocorridas no município até o mês de setembro de 2013.
O médico Lauro Amaral, coordenador da Vigilância em Saúde, apresentou dados relevantes (tabela em anexo), que mostram diminuição de uma série de doenças, quando comparados com dados de 2012.
A Vigilância Epidemiológica notificou ainda outras doenças e agravos, incluindo casos de outros municípios. No entanto, os dados informados na tabela são referentes apenas, ao município de Itaperuna.
Detalhamento do Boletim Epidemiológico da Saúde
Atendimento antirrábico: indivíduo que entrou em contato não casual com animal, próprio ou errante, doméstico ou selvagem, sadio ou não (principalmente cão, gato etc), sofrendo mordedura, arranhadura etc.
Febre maculosa/rickettsioses: doença potencialmente grave e de difícil diagnóstico, caso não se faça um vínculo epidemiológico das queixas do paciente com fatores ambientais, principalmente contato com animais infestados por carrapatos (capivara etc) e/ou ter frequentado ambientes favoráveis aos mesmos (zona rural).
Leptospirose: é possível que haja subnotificação, pois os sintomas nas formas leves a moderadas são muito semelhantes com os de outras doenças, podendo ser confundida até com a gripe.
Violências: são considerados confirmados os casos de violência psicológica/moral e negligência/abandono. Para violência física e/ou sexual, considera-se a necessidade de confirmação por exame pericial. Principais vítimas notificadas: mulheres, crianças e idosos. Encontra-se em elaboração uma Portaria a ser publicada oficialmente, estabelecendo regras, reafirmando conceitos e organizando formalmente uma rede de atendimento às vítimas de violência no que tange às ações de Saúde Pública para o município de Itaperuna.
Acidentes com material biológico: trata-se de eventos em que um profissional de Saúde sofre contato com sangue ou outro material potencialmente contaminado (por vírus das hepatites B e C, HIV etc) de um paciente-fonte, particularmente ao se perfurar com agulhas. É preciso que estes profissionais estejam atentos e se protejam contra hepatite B. Além disso, é necessário que os profissionais façam exames para checar se a vacina funcionou.
O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) do Noroeste informa que haverá uma capacitação em Acidentes com Material Biológico, que ocorrerá em novembro deste ano, com data e local a serem informados.
Imagem: divulgação
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