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Olimpia 2x1 Fluminense - Libertadores 2013



Não foi desta vez. De novo. Pela quarta vez nos últimos seis anos o sonho do Fluminense de conquistar a Copa Libertadores foi por água abaixo. E novamente por uma equipe tecnicamente inferior. Acontece, outras virão. Só não se sabe quando. A derrota de virada para o Olimpia (PAR), por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Defensores del Chaco, foi dolorosa. Mas são os paraguaios que estão na semifinal. E os tricolores terão que esperar outra edição do torneio para reviver o 'Sonho da América'. Policia paraguaia promove grande esquema de segurança para Flu e Olimpia

Libertadores: Leandro Euzebio disputa a bola com o paraguaio Juan Carlos Ferreyra, do Olimpia
Libertadores: Leandro Euzebio disputa a bola com o paraguaio Juan Carlos Ferreyra, do Olimpia Foto: PABLO BURGOS / AFP

Os dois gols da vitória dos donos da casa foram marcados pelo atacante Juan Manuel Salgueiro. Um deles, o segundo, em um pênalti um tanto quanto duvidoso marcado pelo árbitro uruguaio Daniel Fedorczuk. Antes disso, porém, Rhayner abriu o placar para o Flu. Com o resultado, a primeira semifinal desta Libertadores já está definida: será entre Olimpia e Santa Fé (COL), mas apenas depois da Copa das Confederações.

PRIMEIRO TEMPO
Apesar de jogar em casa, o Olimpia optou por manter a tática utilizada no jogo de ida e evitou partir para o ataque logo nos primeiros minutos. Assim, quem acabou tomando a iniciativa foi o visitante Fluminense. E deu certo. Logo aos nove minutos, após uma lambança do zagueiro Manzur, o meia-atacante Rhayner aproveitou a falha paraguaia, encobriu o goleiro e mandou para o fundo das redes. Parecia que a classificação estava encaminhada. Mas só parecia.
Dez minutos após ter sofrido o gol, o técnico Éver Almeida resolveu, enfim, colocar o Olimpia para o ataque. E foi aí que ele mudou o jogo. A entrada do atacante Ferreyra no lugar do volante Caballero transformou a equipe paraguaia. De um time defensivo e limitado, passou a ser ofensivo, envolvente e perigoso. Conforme o primeiro tempo passava, o Rei de Copas crescia na partida e via a torcida acompanhar o ritmo. Nesta hora, todos sabiam que o gol era questão de tempo.

Aos 34, depois de muito tentar - e também de muito errar - o atacante Salgueiro cobrou uma falta direto para o gol, pegou o goleiro Diego Cavalieri desprevenido e deixou tudo igual no Defensores del Chaco. A igualdade no placar deu mais confiança para os paraguaios. E o Flu, apesar da experiência e da qualidade, se viu acuado na defesa. Mas o piora ainda estava por vir. Aos 40, o juiz Daniel Fedorczuk viu um pênalti duvidoso de Digão em Bareiro. Salgueiro bateu e fez o segundo.

SEGUNDO TEMPO

Logo no primeiro minuto da etapa final, os tricolores viram o sonho da Libertadores quase ficar ainda mais longe. Após uma bola perdida por Jean no meio de campo, o Olimpia puxou um belo contra-ataque com dois jogadores contra apenas um do Fluminense, mas o erro de passe de Bareiro acabou evitando aquilo que poderia quase garantir a classificação. Mas as chegadas paraguaias ao ataque foram fatos raros no segundo tempo. A maior parte dele foram os brasileiros que atacaram.

Mas os tricolores se viram em uma situação bem parecida com a vivida no jogo de ida, em São Januário: furar o bloqueio dos paraguaios era uma tarefa um tanto quanto complicada. Principalmente porque, ao contrário do que aconteceu na semana passada, os adversários usaram a tática de distribuir pancadas pelo campo. Assim, o jogo não conseguia correr, conforme queriam os brasileiros. Conforme o tempo passava, o técnico Abel Braga colocava a equipe mais para o ataque.

Como já era esperado, os minutos finais foram repletos de emoção em Assunção. Ciente de que precisava de apenas um gol, o Fluminense partiu com tudo para o ataque. Em uma das investidas, chegou a ter um pênalti não marcado pelo árbitro, quando Samuel foi derrubado na área e nada foi assinalado. Entre tentativas de segurar o jogo por parte do o Olimpia e desespero no lado brasileiro, venceram os paraguaios. E mais uma vez o sonho do Fluminense não aconteceu.

FICHA TÉCNICA
OLIMPIA 2X1 FLUMINENSE

Local: Defensores del Chaco, Assunção (PAR)
Data/Hora: 29/5/2013, às 22h00 (de Brasília)

Árbitro: Daniel Fedorczuk (Fifa-URU)
Auxiliares: Miguel Nievas (Fifa-URU) e Carlos Pastorino (Fifa-URU)
Público/Renda: Não divulgados

Cartões amarelos: A. Silva, Candia, Ortíz (Olimpia); Digão, Jean (Fluminense)
Cartões vermelhos: Não houve

GOLS: Rhayner, 9'/1ºT (0-1); Salgueiro, 34'/1ºT (1-1) e 40'/1ºT (2-1).

OLIMPIA: Martín Silva; Miranda, Manzur e Candia; A. Silva, Caballero (Ferreyra, 20'/1ºT) (Báez, 43'/2ºT), Ortíz, Pérez e Salinas; Bareiro e Salgueiro (Paredes, - Técnico: Ever Almeida.

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Thiago Neves, 17'/2ºT), Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean (Samuel, 23'/2ºT) e Wágner; Rhayner, Wellington Nem (Rafael Sobis, 31'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.

EXTRA

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