O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nessa quarta-feira
(29) a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
para vários setores, entre elas a linha branca e os automóveis.
Para os produtos da chamada linha branca – que inclui fogões e
geladeiras – o benefício foi prorrogado até dezembro. No caso dos veículos, o
IPI menor foi estendido até outubro. O ministro também anunciou a prorrogação
do corte do IPI para móveis, painéis e laminados, para materiais de construção
e para bens de capital. Para esses setores, o benefício venceria entre setembro
e dezembro. Em alguns casos, a prorrogação vai até o fim de 2013.
De acordo com Mantega, a renúncia fiscal, de setembro de 2012 até
dezembro de 2013, será de R$ 5,5 bilhões.
“A economia brasileira já está numa gradual recuperação. Porém,
ainda é preciso continuar dando estímulo pra os investimentos e para o
consumo”, disse o ministro, que também anunciou linhas de financiamento e
redução de juros para aquisição de máquinas, equipamentos e caminhões.
A redução de IPI é uma das medidas adotadas pelo governo para
tentar incentivar o consumo e, com isso, aquecer a economia e elevar o
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) num momento em que o país sente os
efeitos do agravamento da crise internacional.
Alíquotas
Em todos os casos, informou o ministro, houve manutenção dos
cortes sobre a alíquota do IPI que já vinham sendo praticados. O corte do IPI,
no caso dos veículos, depende da potência do motor e do local em que ele é
produzido (se nacional ou importado). Para carros novos com motor de mil
cilindradas (1.0) e fabricados no Brasil, que são os mais vendidos, a alíquota
do imposto foi de 7% para 0%. Já para os importados com o mesmo tipo de motor,
a alíquota foi de 37% para 30%.
Os eletrodomésticos da linha branca também têm corte variado. Para
fogões, a alíquota que era de 4% fica em 0%. No caso de máquinas de lavar, era
de 20% e fica em 10%. As geladeiras tinham IPI de 15% e agora é de 5%. Para os
tanquinhos, que tinha incidência de 10%, fica em 0%.
Informações de G1