Sustentabilidade é a palavra de ordem no Brasil moderno. Uma das iniciativas de sucesso em termos de sustentabilidade partiu de uma senhora artesã preocupada em oferecer oportunidades de trabalho e geração de renda a mulheres rurais do Noroeste Fluminense através da promoção e organização do artesanato. Assim nasceu o Roçarte, um projeto que está sendo sucesso em Porciúncula, através da Associação dos Produtores e Moradores do Caeté. Trinta e três mulheres aguardam ansiosamente os dias de aulas da oficina de Mosaico de Embalagens Plásticas e lindas peças estão sendo produzidas desde outubro do ano passado.
As principais ações Projeto Roçarte visam o fortalecimento da estrutura produtiva do artesanato na região, além da capacitação e treinamento em áreas da produção artesanal, proporcionando o acesso dos artesãos aos mercados locais e territoriais, através de eventos nos treze municípios da região Noroeste. O projeto prioriza suas atividades trabalhando com matéria-prima das próprias comunidades, como escamas, fibras e couro de peixe. Assim sendo, colabora com a preservação e sustentabilidade dos recursos naturais. O ‘Roçarte’ terá a duração de 24 meses e não terá custos para os participantes. Essa é uma atividade da Associação Raposense de Artesãos patrocinada pela Petrobrás, em parceria com Emater-Rio, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agricultura e Pesca, Rio Rural, Microbacias e Prefeituras Municipais. Em Porciúncula, o projeto recebe o apoio das secretarias de Promoção Social e de Agricultura.
O grupo de mulheres do Caeté está empolgado com a ocupação e com as novas possibilidades, como explica Andréia Marques Figueira: “Para mim, está sendo muito bom, pois não tenho emprego e isto pode possibilitar uma renda para a minha família.” Outra que está muito satisfeita com o projeto é dona Maria Joy, que tem na atividade um meio de aproveitar o tempo e aprender mais: “Estou adorando. Temos contato com outras mulheres e esse momento é um passatempo, uma diversão e, para mim, uma terapia. Sei que rica ninguém vai ficar.”
Dona Nelly Barbosa Teixeira de Carvalho é a artesã que sonhou em oferecer maiores oportunidades para as mulheres do Noroeste Fluminense. Aos 76 anos, ela é incansável na busca do reconhecimento da profissão de artesão e na criação de projetos que expandam e proporcionem benefícios aos produtores de artesanato. Assim, ela desenvolveu o Roçarte, que já abrange 350 mulheres nos treze municípios da região. Além da geração de renda, dona Nelly se preocupa com a auto-estima das mulheres rurais: “É preciso que essas mulheres saibam o seu valor e que percebam sua capacidade criativa. Artesanato não enriquece ninguém, mas fornece a possibilidade de independência. Eu sou prova disto, pois com o artesanato eu criei cinco filhos e coloquei os cinco na faculdade.” Essa dinâmica e sonhadora senhora é hoje a coordenadora executiva do Projeto Roçarte.
Dona Nelly enfatiza que Porciúncula sempre foi referência em artesanato: “Desde que iniciamos os projetos, em 2000, as referências de organização que tínhamos era Porciúncula. Nenhuma outra cidade do Noroeste tinha esse suporte que a Casa do Artesão de Porciúncula oferece, além de ter uma associação estabelecida. Agora é importante que este grupo do Caeté, assim como outros do município, se fortaleça, para que venha se unir à Associação dos Artesãos de Porciúncula, pois assim estarão fortalecendo a cultura do município.”
Enquanto Dona Nelly sonha com o futuro, as mulheres do Caeté vivem a alegria do momento e das novas descobertas. Cortam embalagens em pequenos pedaços de vários formatos e cores, colam, conversam, lixam, pintam, riem e produzem lindas e coloridas peças de decoração em mosaico, enquanto seus filhos e netos brincam alegres e livremente nos arredores da associação.
Rosimere Ferreira
As principais ações Projeto Roçarte visam o fortalecimento da estrutura produtiva do artesanato na região, além da capacitação e treinamento em áreas da produção artesanal, proporcionando o acesso dos artesãos aos mercados locais e territoriais, através de eventos nos treze municípios da região Noroeste. O projeto prioriza suas atividades trabalhando com matéria-prima das próprias comunidades, como escamas, fibras e couro de peixe. Assim sendo, colabora com a preservação e sustentabilidade dos recursos naturais. O ‘Roçarte’ terá a duração de 24 meses e não terá custos para os participantes. Essa é uma atividade da Associação Raposense de Artesãos patrocinada pela Petrobrás, em parceria com Emater-Rio, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agricultura e Pesca, Rio Rural, Microbacias e Prefeituras Municipais. Em Porciúncula, o projeto recebe o apoio das secretarias de Promoção Social e de Agricultura.
O grupo de mulheres do Caeté está empolgado com a ocupação e com as novas possibilidades, como explica Andréia Marques Figueira: “Para mim, está sendo muito bom, pois não tenho emprego e isto pode possibilitar uma renda para a minha família.” Outra que está muito satisfeita com o projeto é dona Maria Joy, que tem na atividade um meio de aproveitar o tempo e aprender mais: “Estou adorando. Temos contato com outras mulheres e esse momento é um passatempo, uma diversão e, para mim, uma terapia. Sei que rica ninguém vai ficar.”
Dona Nelly Barbosa Teixeira de Carvalho é a artesã que sonhou em oferecer maiores oportunidades para as mulheres do Noroeste Fluminense. Aos 76 anos, ela é incansável na busca do reconhecimento da profissão de artesão e na criação de projetos que expandam e proporcionem benefícios aos produtores de artesanato. Assim, ela desenvolveu o Roçarte, que já abrange 350 mulheres nos treze municípios da região. Além da geração de renda, dona Nelly se preocupa com a auto-estima das mulheres rurais: “É preciso que essas mulheres saibam o seu valor e que percebam sua capacidade criativa. Artesanato não enriquece ninguém, mas fornece a possibilidade de independência. Eu sou prova disto, pois com o artesanato eu criei cinco filhos e coloquei os cinco na faculdade.” Essa dinâmica e sonhadora senhora é hoje a coordenadora executiva do Projeto Roçarte.
Dona Nelly enfatiza que Porciúncula sempre foi referência em artesanato: “Desde que iniciamos os projetos, em 2000, as referências de organização que tínhamos era Porciúncula. Nenhuma outra cidade do Noroeste tinha esse suporte que a Casa do Artesão de Porciúncula oferece, além de ter uma associação estabelecida. Agora é importante que este grupo do Caeté, assim como outros do município, se fortaleça, para que venha se unir à Associação dos Artesãos de Porciúncula, pois assim estarão fortalecendo a cultura do município.”
Enquanto Dona Nelly sonha com o futuro, as mulheres do Caeté vivem a alegria do momento e das novas descobertas. Cortam embalagens em pequenos pedaços de vários formatos e cores, colam, conversam, lixam, pintam, riem e produzem lindas e coloridas peças de decoração em mosaico, enquanto seus filhos e netos brincam alegres e livremente nos arredores da associação.
Rosimere Ferreira