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Ex-chefe de Polícia no rebanho do pastor Marcos

Conhecida por converter traficantes e ladrões, e por sessões de exorcismo, a igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias conta agora com um ex-chefe de Polícia Civil no seu rebanho. “Glória de Deus”, repete, em louvor, Álvaro Lins, que, concentrado e com um dos braços levantando para receber bênção, se mistura a dezenas de outros fiéis que estão na sede da igreja, em São João de Meriti, Baixada Fluminense. É dia 13 de fevereiro. Ciceroneando o culto está o pastor Marcos Pereira, famoso por resgatar bandidos condenados pelo tribunal do tráfico.

“Soldado à disposição da igreja”, afirma o ex-deputado estadual, um dos convidados da noite de adoração. “Essa igreja intercedeu muito pela sua vida. Eu vejo hoje que sua presença neste lugar é resposta das nossas orações”, diz a cantora Nívea Silva, sem mencionar a condenação de Álvaro Lins, pela Justiça Federal, a 28 anos por lavagem de bens, quadrilha armada e corrupção passiva. Atualmente, ele está em liberdade provisória. Após ser apresentado, o ex-delegado canta, fecha os olhos e dá a mão a uma irmã que entoa: “Receba vida em nome de Jesus”.



O culto é o momento de reconciliação para o recém-convertido ex-delegado. O testemunho é de um jovem que foi preso pela equipe de Lins. “Sábado fiz aniversário, doutor. Pedi uma bênção espiritual. E ainda hoje, que é segunda, estou sendo presenteado com a sua presença, porque você está podendo ver a glória de Deus através da minha vida”, contou Álvaro da Silva, o Alvinho, acusado de ser um dos ex-seguranças do ex-traficante Bem-Te-Vi, na Favela da Rocinha.
Após aplaudir o novo Alvinho, confidenciou: “Eu me lembro do episódio envolvendo ele. Era uma operação no Morro do Vidigal.(...) O testemunho dele é verdadeiro. Fiz questão de dar um abraço apertado nele. De dar meus parabéns, de pedir desculpa também se alguma coisa foi feita nele de mal”, contou Álvaro Lins.

Alegria em reconhecer que errou
O poder de conversão dos irmãos da igreja do pastor Marcos surpreendeu Álvaro Lins. Numa entrevista a um programa de TV da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, o ex-deputado diz que a ‘cegueira’ o impedia de enxergar o trabalho de religiosos na recuperação de pessoas envolvidas com o crime.
“Na minha cegueira de homem, que achava que conhecia as letras, imaginava que era impossível fazer o trabalho junto com traficantes e pessoas envolvidas em crimes, pelo interesse da mão de Deus. (...) . Então, é uma alegria poder reconhecer, dizer que eu estava errado, que eu errei e pedir desculpa ao pastor Marcos por ter duvidado do trabalho. Eu vi, com meus olhos, ele retirar pessoas envolvidas com o tráfico, pessoas preste a morrer, e trazer de volta à vida”.
O advogado de Álvaro Lins, Carlos Azevedo, confirma que seu cliente é evangélico e faz elogios a conduta do ex-chefe de Polícia Civil. “Ele é uma pessoa extremamente correta e que leva a vida no sacrifício. Sobrevive dando aulas de Direito numa faculdade”, argumenta o defensor.

Lins foi preso duas vezes
Em 1994, então major da PM, Álvaro Lins foi citado em operação que investigava o jogo do bicho. Dois anos depois, passou em concurso para delegado. Em 2008, foi preso em outra ação da PF. Em votação na Alerj, recebeu benefício do foro privilegiado e acabou solto. Em agosto, teve mandato cassado, foi preso e denunciado por formação de quadrilha armada, lavagem de bens e corrupção passiva. Em 2009, conseguiu habeas-corpus no STF. Foi condenado em 2010. (O Dia)

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