Na reprodução simulada, o jogador Adriano
alegou que não caberia no banco de trás com as três. “Reforça a versão
dele. Temos os depoimentos de que Adriano estava no banco da frente e
não disparou. Temos a confissão de Adriene e a prova pericial que
mostra que faz sentido o que ela confessou”, disse o delegado. Ele
afirmou que não vai indiciar Adriene por denunciação caluniosa porque a
lei prevê o arrependimento eficaz, quando a pessoa volta atrás no
depoimento, mas está disposta a colaborar, se arrepende e contribui na
investigação. Fernando Reis quer saber se a arma estava no console ou
caída embaixo do banco do motorista. A arma é do tenente Júlio.
O atendimento médico de Adriene custou R$ 83 mil no Hospital Barra D’or. Quatro cirurgiões a operaram. Ela saiu da delegacia carregada por policial. A reconstituição durou 30 minutos e uma policial substituiu testemunha que não compareceu. Nova perícia foi feita no carro durante a acareação, que durou quatro horas. Segundo a polícia, equipamento chamado sonda voltou a mostrar que o tiro partiu da direita para a esquerda, de baixo para cima, e de trás para frente.
Vítima confessa que deu tiro e inocenta Adriano
A estudante de moda Adriene Cyrillo mudou seu depoimento inicial e negou que o jogador Adriano, do Corinthians, tenha feito o disparo que atingiu sua mão, como antecipou ontem O DIA Online.
Segundo Adriene, que chorou muito durante a acareação (confronto de versões dos envolvidos), o tiro saiu da arma que estava na mão dela, acidentalmente.
Após depoimentos, acareação e mini-reconstituição do caso, na 16ª DP (Barra), há mais indícios da inocência do Imperador. Mas, segundo o delegado Fernando Reis, o inquérito não será encerrado agora. Ele espera resultados dos exames de vestígios de pólvora feitos nas mãos do Imperador e da vítima.
Também quer reler depoimentos para analisar a participação de cada um. “Das hipóteses iniciais, a principal é que ela mesmo tenha disparado acidentalmente”, garantiu.
A vítima, Adriano, Júlio Cesar Barros — tenente da PM e amigo do jogador —, Andreia Ximenes e Viviane Faria participaram de todo o processo na delegacia. Ao deixar a 16ª DP, o craque disse: “Estou aliviado. Com a mudança de depoimento, espero que a história tenha acabado”.
O atacante chegou pouco antes de 15h30 na 16ª DP para a acareação com outros envolvidos no caso, ocorrido na madrugada de domingo. Foram confrontadas as versões de cada um. O Imperador chegou em sua BMW branca com uma mulher que seria sua advogada. Viviane Faria, 24 anos, disse logo que chegou: “Vim provar que o Adriano é inocente”.
Adriene foi levada do hospital à DP sob escolta, em um carro particular. Ela chegou deitada no banco de trás e entrou pela porta dos fundos. O vigia da boate onde Adriano conheceu as mulheres confirmou que o jogador sentou no banco da frente do carro.
Adriano e a testemunha Andreia participam de reconstituição na 16ª DP | Foto: Felipe O`Neill / Agência O Dia
Conta do hospital é de R$ 83 milO atendimento médico de Adriene custou R$ 83 mil no Hospital Barra D’or. Quatro cirurgiões a operaram. Ela saiu da delegacia carregada por policial. A reconstituição durou 30 minutos e uma policial substituiu testemunha que não compareceu. Nova perícia foi feita no carro durante a acareação, que durou quatro horas. Segundo a polícia, equipamento chamado sonda voltou a mostrar que o tiro partiu da direita para a esquerda, de baixo para cima, e de trás para frente.
Vítima confessa que deu tiro e inocenta Adriano
A estudante de moda Adriene Cyrillo mudou seu depoimento inicial e negou que o jogador Adriano, do Corinthians, tenha feito o disparo que atingiu sua mão, como antecipou ontem O DIA Online.
Segundo Adriene, que chorou muito durante a acareação (confronto de versões dos envolvidos), o tiro saiu da arma que estava na mão dela, acidentalmente.
Após depoimentos, acareação e mini-reconstituição do caso, na 16ª DP (Barra), há mais indícios da inocência do Imperador. Mas, segundo o delegado Fernando Reis, o inquérito não será encerrado agora. Ele espera resultados dos exames de vestígios de pólvora feitos nas mãos do Imperador e da vítima.
Também quer reler depoimentos para analisar a participação de cada um. “Das hipóteses iniciais, a principal é que ela mesmo tenha disparado acidentalmente”, garantiu.
A vítima, Adriano, Júlio Cesar Barros — tenente da PM e amigo do jogador —, Andreia Ximenes e Viviane Faria participaram de todo o processo na delegacia. Ao deixar a 16ª DP, o craque disse: “Estou aliviado. Com a mudança de depoimento, espero que a história tenha acabado”.
O atacante chegou pouco antes de 15h30 na 16ª DP para a acareação com outros envolvidos no caso, ocorrido na madrugada de domingo. Foram confrontadas as versões de cada um. O Imperador chegou em sua BMW branca com uma mulher que seria sua advogada. Viviane Faria, 24 anos, disse logo que chegou: “Vim provar que o Adriano é inocente”.
Adriene foi levada do hospital à DP sob escolta, em um carro particular. Ela chegou deitada no banco de trás e entrou pela porta dos fundos. O vigia da boate onde Adriano conheceu as mulheres confirmou que o jogador sentou no banco da frente do carro.
O Dia: Reportagem de Bruno Menezes, Gabriela Moreira e Léo Dias