A prefeita Rosinha Garotinho (PR) reagiu com ataques após saber da sentença que cassou seu mandato e do vice, Dr. Chicão. Segundo ela, “tudo foi uma armação do Governo do Estado e tenho certeza que parte da Justiça está vendida”, disse ela, ainda na tarde de ontem enquanto se recusava a sair de seu gabinete e da própria sede administrativa da Prefeitura de Campos.
— Estão cometendo mais uma injustiça comigo e com a população de Campos. Não estamos conseguindo governar a cidade. Por duas vezes me tiraram da Prefeitura por conta de uma entrevista que dei para o Garotinho, em 2008, antes de começar o processo eleitoral. Da outra vez esperei quase sete meses para retornar à Prefeitura, mas sei que, agora, não vou sair daqui. Garotinho já tinha denunciado uma conversa do (governador) Sérgio Cabral (PMDB) em que ele diz que ‘em Campos só se ganha eleição no tapetão’. Não é isso que eu vou fazer. Vamos para as urnas e o povo vai provar quem deve governar o município. Se não quiserem, podem votar em outros candidatos, mas que apresentem propostas e não tentem ganhar no tapetão — bradou, indignada, a agora prefeita cassada, pela segunda vez.
Rosinha Garotinho continuou com os ataques, envolvendo também a oposição e até a luta pela manutenção dos royalties do petróleo repassados pela Petrobras.
— Estamos perto do período eleitoral e a oposição tem pesquisas e sabe que estou com 80% de aprovação e com quase 70% de intenções de voto. Se a eleição fosse hoje, já estaria reeleita. E estamos perto do término do prazo para que os partidos formem a chapa para disputar a Câmara, isso é uma tentativa de fazer uma debandada para outros partidos. Denunciamos também que o estado será o menos prejudicado com a partilha dos royalties e os municípios serão os mais prejudicados. Essa cassação foi toda articulada pelo Governo do Estado. Tanto que, na página de ontem do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), estava escrito que eu poderia ser cassada, mas não é assim que eles procedem, isso foi tendencioso e já demonstrava a vontade deles. O TRE tomou partido. Por que eles não colocaram na página que eu poderia ser absolvida? — indagou ela, na tarde de ontem, depois de dar várias entrevistas a emissoras de rádio, revelando a sua indignação pelo fato de ter sido alvo novamente de uma cassação pelo TRE. (Folha da Manha)
28/09/11- Casal Garotinho é condenado por abuso de poder econômico
Fonte: Site TRE-RJ
— Estão cometendo mais uma injustiça comigo e com a população de Campos. Não estamos conseguindo governar a cidade. Por duas vezes me tiraram da Prefeitura por conta de uma entrevista que dei para o Garotinho, em 2008, antes de começar o processo eleitoral. Da outra vez esperei quase sete meses para retornar à Prefeitura, mas sei que, agora, não vou sair daqui. Garotinho já tinha denunciado uma conversa do (governador) Sérgio Cabral (PMDB) em que ele diz que ‘em Campos só se ganha eleição no tapetão’. Não é isso que eu vou fazer. Vamos para as urnas e o povo vai provar quem deve governar o município. Se não quiserem, podem votar em outros candidatos, mas que apresentem propostas e não tentem ganhar no tapetão — bradou, indignada, a agora prefeita cassada, pela segunda vez.
Rosinha Garotinho continuou com os ataques, envolvendo também a oposição e até a luta pela manutenção dos royalties do petróleo repassados pela Petrobras.
— Estamos perto do período eleitoral e a oposição tem pesquisas e sabe que estou com 80% de aprovação e com quase 70% de intenções de voto. Se a eleição fosse hoje, já estaria reeleita. E estamos perto do término do prazo para que os partidos formem a chapa para disputar a Câmara, isso é uma tentativa de fazer uma debandada para outros partidos. Denunciamos também que o estado será o menos prejudicado com a partilha dos royalties e os municípios serão os mais prejudicados. Essa cassação foi toda articulada pelo Governo do Estado. Tanto que, na página de ontem do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), estava escrito que eu poderia ser cassada, mas não é assim que eles procedem, isso foi tendencioso e já demonstrava a vontade deles. O TRE tomou partido. Por que eles não colocaram na página que eu poderia ser absolvida? — indagou ela, na tarde de ontem, depois de dar várias entrevistas a emissoras de rádio, revelando a sua indignação pelo fato de ter sido alvo novamente de uma cassação pelo TRE. (Folha da Manha)
28/09/11- Casal Garotinho é condenado por abuso de poder econômico
A juíza da 100ª Zona Eleitoral de Campos, Gracia Cristina Moreira do Rosário, determinou, nesta quarta-feira, dia 28, a cassação dos diplomas da prefeita Rosângela Rosinha Garotinho e do vice Francisco Arthur de Souza Oliveira, que ficam inelegíveis por três anos, a contar da eleição de 2008. Também condenados no processo por abuso de poder econômico em razão de uso indevido de veículo de comunicação social, o deputado federal Anthony Garotinho e os radialistas Fábio Paes, Linda Mara Silva e Patrícia Cordeiro ficam inelegíveis. A sentença deve ser publicada amanhã, dia 29, quando começa a contar os três dias de prazo para recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi ajuizada pela Coligação "Coração de Campos" e pelo então adversário de Rosinha Garotinho na disputa à Prefeitura, Arnaldo França Vianna. A juíza Gracia Cristina Moreira entendeu haver provas de que a prefeita e o vice eleitos haviam sido beneficiados por propaganda eleitoral irregular veiculada em meio de comunicação do grupo O Diário. Os radialistas teriam utilizado o espaço concedido por meio dos programas em que atuam ou são dirigidos por Anthony Garotinho para promover a candidatura de Rosinha.
A Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes já foi comunicada, por ofício, sobre o teor da decisão que cassa a prefeita Rosinha Garotinho. Como as irregularidades ocorreram antes da aprovação da Lei Complementar 135/10, a lei do "ficha limpa", a juíza Gracia Cristina Moreira aplicou o prazo de 3 anos de inelegibilidade, previsto no artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar 64/90.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi ajuizada pela Coligação "Coração de Campos" e pelo então adversário de Rosinha Garotinho na disputa à Prefeitura, Arnaldo França Vianna. A juíza Gracia Cristina Moreira entendeu haver provas de que a prefeita e o vice eleitos haviam sido beneficiados por propaganda eleitoral irregular veiculada em meio de comunicação do grupo O Diário. Os radialistas teriam utilizado o espaço concedido por meio dos programas em que atuam ou são dirigidos por Anthony Garotinho para promover a candidatura de Rosinha.
A Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes já foi comunicada, por ofício, sobre o teor da decisão que cassa a prefeita Rosinha Garotinho. Como as irregularidades ocorreram antes da aprovação da Lei Complementar 135/10, a lei do "ficha limpa", a juíza Gracia Cristina Moreira aplicou o prazo de 3 anos de inelegibilidade, previsto no artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar 64/90.
Fonte: Site TRE-RJ
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