O figo é uma fruta proveniente da figueira. Tem sua origem
na Ásia, depois sendo cultivado no Mediterrâneo e na América. É doce, com casca
porosa de coloração verde/roxa, e possui polpa consistente, avermelhada, com
várias sementes pequenas.
Segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
(TACO, 2011), o figo cru possui 84 calorias a cada 100 gramas . Possui baixo
teor de gordura, além de alto teor de minerais, água e fibras.
Dentre os micronutrientes, destaca-se a quantidade de
cálcio, magnésio, fósforo, potássio e cobre, além de vitamina B1. Também possui
vitamina C, 0,8mg/100g, mas é uma quantidade pequena, muito inferior à acerola,
por exemplo, que possui 941mg/100g. Portanto, não podemos dizer que o figo é
fonte de vitamina C.
Suas características mais importantes se referem ao seu
potencial antioxidante. O figo é fonte de dois grandes grupos principais de
compostos fenólicos, com ação antioxidante potente: flavonoides, como a
quercetina e catequina; além de ácidos fenólicos, como o ácido gálico.
Pelo contrário, as folhas de figo utilizadas de maneira
incorreta (mesmo em forma de chá) podem causar queimaduras na pele. O consumo
do figo também é relatado para tratamento de diabetes e diarreia, por sua
composição rica em fibras solúveis. Ainda, a quantidade de potássio auxilia no
controle da pressão arterial, e sua quantidade de fósforo é muito importante
para a saúde óssea e mesmo para o metabolismo energético do corpo, produção de
energia.
Pela sabedoria popular, o chá da própria fruta é recomendado
para problemas respiratórios, como bronquite e asma, porém não é conhecida a
quantidade ideal e segura de consumo.
Essa fruta é bastante utilizada para a fabricação de doces e
compotas. Sua utilização na forma in natura seria uma boa opção para lanches,
como substituição de outras frutas. A quantidade ideal a ser consumida por dia
é de 2 unidades médias.
Fonte: MINHA VIDA