"Quando coloquei o Edmundo para jogar, aí, na primeira bola que o Romário recebeu em profundidade, ele sentiu como se fosse uma fisgada, sendo que três dias depois jogaríamos a final em La Paz. (...) Tive a convicção de que ele forjou uma contusão. No terceiro dia de treino, eu não entendi, ele não poderia dar aqueles piques. Pensei comigo, ele não vai jogar, está fora", disse o ex-técnico, que acabou respondido por Romário.
"Nunca forjei lesão, por isso eu fui o Romário. O Zagallo sempre teve isso comigo. Perdi a Copa América por causa dele, uma Olimpíada, uma Copa do Mundo, sempre com Zagallo, o Américo Faria e o Lídio Toledo. Eu realmente não tinha condição. (...) Ele sempre me engoliu, sempre teve que me aturar. Na hora de decidir eu decidia. Em 1994, ele veio me agradecer depois, e disse que depois do Pelé eu era o melhor. Eles não têm personalidade, por isso não afirmam isso."


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